a falta de ti tem forma, tem cheiro e tem gosto.
tem curvas como luvas pras minhas mãos.
tem sardas, suspiros e coisas mais.
como te explicar, que se sou de algum modo submissa,
a premissa é vinda de ti, pois ali, onde nada de fora atrapalha,
tu, feito navalha, me corta quando encosta qualquer parte de ti.
e quando alguma luz invade janelas, até aquelas mesmas
curvas-luvas que agora repousam, contigo calada, deitada…
me diz como não perder o sono te olhando dormir?
me diz como não ficar perdida, menina, contida no teu tocar?
pois bem,
a falta de ti
tem forma,
tem cheiro
e tem gosto.
muito bom querida, triste mas otimo.
ResponderExcluirBjos Oona Nowanika!
haha verdade,
ResponderExcluirtava super entretida trocando as configurações do blog, ele tava a ver navios já mil anos que o deixei hahaha,
Bjos querida@!
É como se a mutualidade dos corpos
ResponderExcluircompusessem, e se montassem numa
sincronia arrebatadora.
É a forma de canção,
o cheiro de flor,
o (exato) gosto da fruta mordida.