Ela tinha aquele acento sapeca, tipo difícil de segurar, não era matéria.
Meu sorriso bobo visto de longe sabia: era passageira a sensação de perfeição.
Mas nunca me fez tão mal não esperar por algo que não iria ser, no final, o que eu achava poder.
Porque no fim, românticos idealizam, e depois a realidade, et rien d'autre.
19 de novembro de 2011
6 de novembro de 2011
Possibilidades
Me pego em uma lembrança que não existe, em algum lugar entre o futuro e a possibilidade.
Em uma cama grande, ao lado de uma janela, luz branca do nublado, vento salgado e úmido pelo quarto.
Vento da tarde e arrepio, um pouco de frio. Eu sei que eu rio, baixo.
Virando o rosto pra olhar, um sorriso particularmente peculiar de alguém que brinca de brincar.
As pontas dos dedos procuram outras pontas soltas pelo branco desse tear
de sonhos e possibilidade e futuros e nada mais.
Me pego em uma lembrança que não existe, em algum sorriso, algum quarto em qualquer lugar.
Em uma cama grande, ao lado de uma janela, luz branca do nublado, vento salgado e úmido pelo quarto.
Vento da tarde e arrepio, um pouco de frio. Eu sei que eu rio, baixo.
Virando o rosto pra olhar, um sorriso particularmente peculiar de alguém que brinca de brincar.
As pontas dos dedos procuram outras pontas soltas pelo branco desse tear
de sonhos e possibilidade e futuros e nada mais.
Me pego em uma lembrança que não existe, em algum sorriso, algum quarto em qualquer lugar.
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