As palavras eram despejadas lacivas,
Sotaque pesado, inconfundível som delicado.
Saiam as notas, lançava olhares, brincava de diva.
E ainda tinham os campos de trigo, a luz amarelada,
O cabelo dourado, e aquela aura angelical.
Ela não existia, mas insistia estar ali.
Como que zombando da realidade, fez pouco caso da verdade.
Deixou-se embriagar pela poesia, aquela mulher.
Depois que foi embora levou junto a fantasia.
E o dia nasceu, sozinho, e esperançoso.
Mas nunca tão sedutor quando a senhorita.
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