20 de dezembro de 2008

Gabrielle e Lestat

As palavras eram despejadas lacivas,
Sotaque pesado, inconfundível som delicado.
Saiam as notas, lançava olhares, brincava de diva.
E ainda tinham os campos de trigo, a luz amarelada, 
O cabelo dourado, e aquela aura angelical. 

Ela não existia, mas insistia estar ali. 
Como que zombando da realidade, fez pouco caso da verdade.
Deixou-se embriagar pela poesia, aquela mulher. 
Depois que foi embora levou junto a  fantasia. 
E o dia nasceu, sozinho, e esperançoso. 
Mas nunca tão sedutor quando a senhorita. 

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