9 de dezembro de 2008

Ventre e Sague

Sorria meu bem, sorria.
Deite-me, gire e dance.
E se te faz tão bem...
Observe-me!

Ah! Sorria meu bem, ria.
Toma-me em teus braços e dance.
Dance, balance meus cabelos.

Ah.. esta dança!

Linhas sinuosas brilhosas e contínuas
Pétalas douradas nos quadris
que fazem desenhos com a luz pobre
O barulho do metal a tilintar
Os véus que perpassam seu olhar
Enquanto aquilo que ela é nunca esvanece.

Ela, a Dança, nunca cessa,
Ele sabe, nunca findará.
E ela sabe, nunca deixará de dançar.

Eles sabem, é isso que importa.
Sabem que existem mais coisas nessa dança,
Nas noites ao luar nas muralhas de areia,
Nos campos sangrentos do que o tempo,
(Insignificante) pode apagar.

O respeito e a dança sempre será deles,
Sempre os representará,
Em sangue e alma.

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