27 de fevereiro de 2011

The Sailor and the Sand

original

If I say I want to sail you, it sounds so good
most fascinating waves you have
wind and water breaking the shores of you

deep as an ocean, with rare and desert beaches.
some sand, some life, some years of past and much to discover yet
what a delightful place to get lost you are.

You may find this hard to understand,
all my effort to put things this way, poetic and subjective
but to work with the words is the only way I know
to tell you how much I desire you.

I would be glad if at least you feel flattered
At the most, you could enjoy it…

but, well, I care to tell you this, and I do not care to not get this words back.
you are to be silent and I find it interesting, I guess.
you are my favorite puzzle to be always and never solve.


in brazil

Se eu disser que quero te navegar, o pensamento parece tão bom,
fascinantes são tuas ondas,
vento e água quebrando nas encostas de ti.

profunda como um oceano, com raras e desertas praias.
alguma areia, alguma vida, muito a se descobrir e alguns anos passados.
que lugar encantador para se perder, tu és.

Deves achar difícil de entender,
todo meu esforço em colocar tudo dessa forma, poético e subjetivo,
mas esse é o único modo que conheço, tabalhar com as palavras
para dizer o quanto te desejo.

Eu ficaria feliz se ao menos te sentires lisongeada,
e com muita sorte, você poderia realmente gostar.

Mas, bem, eu queria de te dizer isso, mesmo que
nunca receba as mesmas palavras em troca,
tu deves ser silenciosa e eu acho isso interessante, de certa forma.
És meu enigma favorito, para ser e nunca ser resolvido.

21 de fevereiro de 2011

Wild wolf


I want you to feel it all
everything the world can offer
I want you to loose yourself

I would bite you hard and keep you
but what good could it bring?
I’m still starving of you,
but I truly want you to be… Wild!

8 de fevereiro de 2011

Curvas-Luvas

a falta de ti tem forma, tem cheiro e tem gosto.
tem curvas como luvas pras minhas mãos.
tem sardas, suspiros e coisas mais.

como te explicar, que se sou de algum modo submissa,
a premissa é vinda de ti, pois ali, onde nada de fora atrapalha,
tu, feito navalha, me corta quando encosta qualquer parte de ti.

e quando alguma luz invade janelas, até aquelas mesmas
curvas-luvas que agora repousam, contigo calada, deitada…

me diz como não perder o sono te olhando dormir?
me diz como não ficar perdida, menina, contida no teu tocar?

pois bem,
a falta de ti
tem forma,
tem cheiro
e tem gosto.

7 de fevereiro de 2011

Olhos rasgados

Que adianta garota?
Tu sambas, te passa, perpassa por mim, 'sapuca' do rio

Eu rio, sorrio e te digo:
te trago pra perto, de certo que quero, tão logo trazer.

Mas lá dentro,
não quero e espero que nem tu queiras tanto um dia ficar

És linda, divina, menina,
mas espia tua rima não tem meu gingar.