18 de maio de 2013

Sexo Ruim

Há sempre o outro, espelho de mim.
Há sempre a fuga, o sexo e o orgasmo.
E quando nem isso, não há nada.

De todas as pessoas que se deitaram nos lençóis,
é daquelas que nunca nem tocaram a minha pele
as que tenho mais necessidade.

As vezes aquilo entre quatro paredes é tão vulgar que me assusta.
Me faço forte, sedutora e quando não há mais como fugir,
quando estou mais vulnerável que me desespero.

Quando já existem mãos me tocando
um desconforto absurdo me invade.

"é uma merda transar com gente sem jeito..."