23 de janeiro de 2011

Kind of you

So, I have done.
I’ve broken the pattern.

I feel.. odd.
But I feel stronger.

21 de janeiro de 2011

Eu quero morrer, que bom!

A verdade é que o que eu vou dizer é precipitado, impulssivo mas apaixonado:
Eu quero morrer!

Mas não digo suicídio.
Não, não findei esperanças,
não me vejo em trevas, becos sem saídas.
Caída no chão, não.

Anseio apenas pelo fim da vida,
Vivida como é hoje, se finda em nada.
Quero um novo capítulo, princípio de algo.
Incerteza de feita que não posso esperar.
Quiçá derrubar muros de Berlim.

Enfim, ao fim urros de excitação, prazer, paixão... queimar até o fim.
e então, chegar há algum lugar, se sentir satisfeito com alguma sensação de
"eu morri e voltei pra tentar"

Areia faz Vidros

geralmente não é grande problema
quando vejo cacos de vidro velho pelo chão
eu dou risada deles, sei que machucam ainda, mas por que ligar?
não se vai pisar neles novamente, certo?

mas o caminhar é incerto, as vezes o chão muda de lugar
você acha que está desviando e quando toca o chão, descalço,
você se machuca sem esperar, não sabe porque pisou ali,
não sabe como, aquilo que esteve do outro lado da sala,
por mágica, apareceu ali.

E dói um bocado, sangra e logo estanca e apenas lateja,
você acende um cigarro, chora o que precisa chorar e sorri.
se pergunta uma ou duas vezes por que, presume que é sua culpa,
afinal, você devia ter prestado mais atenção.

bate a mão no colo, tira a poeira e caminha novamente
pensando que, vai valer a pena no final, vai valer a pena
embora seus passos sejam incertos…

você sabe.. que receberia um abraço, afinal.

20 de janeiro de 2011

Soft Touches

It’s so gentle, the gesture, the poses..
the way the smoke comes out of your mouth.
Your moves are extremely slow

Looks like I’m watching some sort of movie
where you can’t miss a second, everything is pure poetry
C’est superbe!

You’re so far from being french, italian, english
althought, I see some of this kind of winter’s charm on you
Scarfs and coats fits you well, so elegant yet so hipster

17 de janeiro de 2011

Isn't all about sex

Sardas constelares por en'costas brancas.
O contorno do rosto por toques na meia luz.
Cheiro de pele, respiração.
As mesmas malícias.
E mil palavras engasgadas.

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I love the way I feel so calm,
although I can hardly wait.

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Eternal Sunshine

Let's get that train, and come back when it have been forgotten
Let's walk in the rain at the beach with smiles on the face.
Let's search an empty summer house.. and find what's nice about each other.
I'll certainly hold your hand, and I may be shy.
You'll certainly make some joke about my face just to pretend you're ok.
We may kiss ... We may kisss.
We may say goodbye before the dawn... and hold this little pain inside
In secret, protected. We may love this in silence.. each other in silence.

15 de janeiro de 2011

Quote

"You can get no inspiration if you don’t dare to try something new"
— Morgana D'Almeida

14 de janeiro de 2011

Detalhes

Isso, que não é nada, é assim porque um dia foi de outra forma.
E agora, nesse momento não passa de um vislumbre, uma nostalgia incorporada
que tomou forma, que se fez palpável.

Mas não deixo de querer acreditar ser algo, uma chance... no mínimo uma opção.
E isso mexe um bocado e dói um pouco, assim como também é bom, melhor do que a inércia.

Talvez seja essa falta de segurança, a falta de certeza.
Talvez seja também porque é paixão.
E diabos, eu não sei viver nada em doses homeopáticas.
Sempre arde mais do que deveria.

Mas até então é bom.
E até hoje foi bom.
E afinal, estamos vivendo o agora, não?

É difícil apenas observar e sorrir quando se está tão perto.

6 de janeiro de 2011

Ensaio

Não é tão fácil quando acreditamos se tratar
de algo, supostamente, maior que o corpo.


Note, acontece sempre quando parado.
Um cheiro volta, como uma nova lembrança esquecida, parecendo uma pena, acaricia o peito, entorna o pescoço, sobe os cabelos, arrepia cada centímetro conhecido de pele.

A respiração é algo tão interessante no silêncio. O subir e descer do peito, o repouso dos olhos, os contornos agudos do rosto, tudo se move na mais delicada calma. São horas que se passam em minutos.

Um movimento imperceptível vira um barulho estrondoso entre os lençóis. Mudar a posição de uma mão, de um dedo se torna uma expectativa. Aguçam-se os sentidos, faz-se escutar mais, sentir mais e em algum momento duas respirações fundem-se... é supremo.

E para que o corpo seja protagonista de algo maior que ele, não se pode tomá-lo como fim. Ele é o meio e entre seus meios alcançam-se sentidos indescritíveis. Ainda assim, não são as curvas, não são as sardas, não é o jeito como o cabelo cai, nem o cheiro da pele. São os sentidos, que vem do corpo e o transcendem. São impulsos nervosos, pulsação, sangue, calor e suor.

São do corpo para o corpo ludibriando o corpo.
É o que somos, embora nos olhemos de fora dele.
É sempre o corpo.