"There is so many shades of black" — The Raconteurs
21 de julho de 2011
18 de julho de 2011
Dizes Mais
Quando o violão começa, o ritmo-ginga e aquela voz lânguida, com seus certos tons, sua assinatura soam... me pego gostando de tudo e juro não é só da música.
Inclusive, por vezes, não é da música que estou gostando. Existe um certo mais do mesmo no meio (por mais heresia que isso pareça aos fãs aficionado)de tudo que simplesmente atesta um mesmo gosto. Aquilo que já dá certo.
Mas em algum lugar, lá no meio, entre essas notas e jogos de palavras um quê de quem me fez apaixonar por Chico. Que me mostrou a genialidade, apaixonadamente engrandeceu tanto a obra que me vi sugada por tudo que parecia ser seu também.
Muitas mais vezes eu gostaria de agradecer por tantas outras coisas que você me fez apaixonar. E hoje é uma dessas vezes.
:)
Inclusive, por vezes, não é da música que estou gostando. Existe um certo mais do mesmo no meio (por mais heresia que isso pareça aos fãs aficionado)de tudo que simplesmente atesta um mesmo gosto. Aquilo que já dá certo.
Mas em algum lugar, lá no meio, entre essas notas e jogos de palavras um quê de quem me fez apaixonar por Chico. Que me mostrou a genialidade, apaixonadamente engrandeceu tanto a obra que me vi sugada por tudo que parecia ser seu também.
Muitas mais vezes eu gostaria de agradecer por tantas outras coisas que você me fez apaixonar. E hoje é uma dessas vezes.
:)
11 de julho de 2011
Eternos Melhores Amigos
Nunca pensei que uma frase tão vulgar quanto um "que se foda!" podesse me dar arrepios na espinha de felicidade. Verdade que eu planejava, mas sem esperança de sucesso, como uma brincadeira de criança, como sempre fazemos tudo parecer.
Mas então depois de algum tempo tudo é sorriso e dançamos.. dançamos muito!
Como se fosse a primeira vez. E o melhor foi ver que você gostou e entendeu.
Depois de conversas que nunca imaginei tendo contigo, me fiz mais leve que tudo...
Que seja sempre assim, feliz. Eu seguro sua mão, você segura a minha e que venha o resto, não é?
Mas então depois de algum tempo tudo é sorriso e dançamos.. dançamos muito!
Como se fosse a primeira vez. E o melhor foi ver que você gostou e entendeu.
Depois de conversas que nunca imaginei tendo contigo, me fiz mais leve que tudo...
Que seja sempre assim, feliz. Eu seguro sua mão, você segura a minha e que venha o resto, não é?
9 de maio de 2011
5 de maio de 2011
Dia nublado
Meu bem, fica aqui, só mais um pouco assim, abraçada em mim.
Não, não te vai já, que vai chover já já e um pecado é você tremer longe de mim.
Continua assim, com teu ventre à vista, de canto de olho assista ou te entrega enebriada,
Te dou mais meia hora, então nao vá embora, que eu te tenho mais alguns pecados.
Mas não vai agora, que lá fora chora, o cinza de um dia nublado.
Enfim, meu bem, fica aqui, por mim.
Não, não te vai já, que vai chover já já e um pecado é você tremer longe de mim.
Continua assim, com teu ventre à vista, de canto de olho assista ou te entrega enebriada,
Te dou mais meia hora, então nao vá embora, que eu te tenho mais alguns pecados.
Mas não vai agora, que lá fora chora, o cinza de um dia nublado.
Enfim, meu bem, fica aqui, por mim.
Amor-Teatro
Nós que escrevemos, que de veras, nos expomos tanto, tão pouco recebemos em retorno.
Nós que dissecamos o lado direito, a cada frase um sonho desfeito, que seja feita alguma vontade.
As vezes nós que, de alguma forma, tentamos chegar as margens de algum peito alheio, percebemos entre os nossos que existe o que nos move tão perto.
A surpresa é o primeiro passo, o acaso um belo espaço entre o ordinário e o impossível de imaginar.
Surge uma certa admiração, narciso–autêntica, pelo trabalho e pela beleza.
E as mesmas belas palavras de inspiração para outras palavras, tornam-se quase tapas em face da distração.
Como não ter percebido antes a existência de tamanha delicadeza?
Tais belas palavras, por fim, calam nossas próprias entrelinhas, com artimanhas tão nossas conhecidas que, em sua ironia, transpiram crueldade.
Um sentimento misto é a descoberta desse amor-teatro de poeta por outro poeta.
O grande infortúnio, dessa suposta união perfeita de rimas, é que:
não somos musas, não somos matéria–prima,
não para aqueles que nos causaram admirações.
Ainda somos os mesmo, somos parceiros e não contradições.
Nós que dissecamos o lado direito, a cada frase um sonho desfeito, que seja feita alguma vontade.
As vezes nós que, de alguma forma, tentamos chegar as margens de algum peito alheio, percebemos entre os nossos que existe o que nos move tão perto.
A surpresa é o primeiro passo, o acaso um belo espaço entre o ordinário e o impossível de imaginar.
Surge uma certa admiração, narciso–autêntica, pelo trabalho e pela beleza.
E as mesmas belas palavras de inspiração para outras palavras, tornam-se quase tapas em face da distração.
Como não ter percebido antes a existência de tamanha delicadeza?
Tais belas palavras, por fim, calam nossas próprias entrelinhas, com artimanhas tão nossas conhecidas que, em sua ironia, transpiram crueldade.
Um sentimento misto é a descoberta desse amor-teatro de poeta por outro poeta.
O grande infortúnio, dessa suposta união perfeita de rimas, é que:
não somos musas, não somos matéria–prima,
não para aqueles que nos causaram admirações.
Ainda somos os mesmo, somos parceiros e não contradições.
4 de maio de 2011
Morena branca etílica
É que ela provoca e invoca
o que há de melhor e pior.
Ela sabe quem é,
o que faz e se faz
de ré.
Mas inocente?
O mais crente
poderia dizer:
não, não há isso em você!
o que há de melhor e pior.
Ela sabe quem é,
o que faz e se faz
de ré.
Mas inocente?
O mais crente
poderia dizer:
não, não há isso em você!
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